quinta-feira, agosto 27, 2009
Um pouco eu-música sob o olhar ameaçador dos holofotes
Trem da liberdade - música de Cláudia Rocha
No meu vagão
Estou sem trajes sérios
Apenas vento e hemisférios
No meu vagão
Estou sem caras trites
Pra onde existe felicidade
Eu quero ir.
Ir além do buraco na parede
Atravessar o tempo-trilho
Sonhar com sede
Eu quero ir...
Nessa noite, nessa sorte
Pq a vida- quem sabe -
É só o encarte
Do amor à toda velocidade.
No meu vagão
Eu tenho meu relógio
Não tenho ódio
Não tenho pressa
No meu vagão
Eu já estou expressa
Aonde existe felicidade
Eu quero ir
Ir além do buraco e dessas redes
Atravessar o tempo e o frio
Cores e flores
Eu quero ir
Nesse dia nessa arte
Poque a vida - quem sabe-
É só uma parte
Do nosso sonho em liberdade.
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2 comentários:
Belíssimo poema, guria !
Presumo que seu "vagão" seja seu interior, seu "intrínseco" seu "âmago", calculo que seu "vagão" não seja vago, não. Você ostentou ao longo de cada vocábulo que este "vagão" é permeado de vontades, de anseios, de ambições que ainda não forma pulverizadas, talvez ( creio eu) pelo fato de você deixar o "destino" ser o "maquinista" da vereda que trilha seu "vagão". Sendo assim, esqueça esse "QUERO", seu veículo tem gasolina em demasia para ficar só na vontade; Go ahead, rume seu sonho de liberdade.
Belíssimo poema, guria !
Presumo que seu "vagão" seja seu interior, seu "intrínseco", seu "âmago", calculo que ele - seu "vagão" - não seja vago, não. Haja vista que você ostentou ao longo de cada vocábulo que este "vagão" é permeado de vontades, de anseios, de ambições, enfim, de cobiças que ainda não foram pulverizadas, talvez ( creio eu) pelo fato de você deixar o seu "destino" ser o "maquinista" da vereda que trilha o "vagão" da sua vida. Sendo assim, esqueça esse "QUERO IR", seu veículo tem gasolina em demasia para ficar só na vontade; Go ahead, rume seu sonho de "liberdade".
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