por Cláudia Rocha
Doi, sobretudo
E naufraga, sobremaneira
Por conseguinte ao instante
Que estamos distantes de ontem
O hoje quase não presente
É a sombra da luz dos olhos´
Esfera de núcleos atômicos
Balança a odisséia
Que traça a cada passo
De ponteiro, minutos
Que nunca,não se acabam
Sempre será menos dor
Como numa queimadura
A água também arde
Até que desestrutura
E nos deixa de olhos atados
De braços cruzados ao corpo
Sem endereço de consolo
Um coração a menos no peito
Tolo, o disparo
Pela boca aberta do estômago
E perco o partido verso
Sou toda ao avesso do avesso
Sou mágoa ignorada
Fingida, ue vira o pescoço para
O lado fingindo que não olha
Fingindo casualidade amistosa
Rasgada de raiva, abominada
Ainda que mágoa tão mulher
E chia de vaidades
Mágoa pura cachaça de boteco
Nas mãos e bocas áquens do desespero
Das mãos que se perdem ao leito
Num quarto de olhos, sem céu nas janelas
E dói, sobretudo preto
Sobremaneira branco
Mormente vermelho-sangue
Principalemnte humano
E passionalmente pronto, bruto
Pra te mandar para fora
Da minha cabeça louca
Com seus gritos de lobo
Te esquecer homem
Mais um como todos os outros.
Um comentário:
Ca-ra-lho. Vc é simplesmente FODA, amiga. =D
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